As autoridades de todo o mundo estão buscando definir padrões mais rígidos para as empresas apresentarem suas ações de responsabilidade ambiental – ambiente, social e governança empresarial)

Nesse contexto, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse recentemente que é preciso adotar quadros regulatórios e medidas de transparência que acabem com o chamado “greenwashing”, classificado por ele como um “faz de conta” para os clientes de que a empresa é ambientalmente correta.

A declaração está em linha com uma série de iniciativas que entrarão em prática a partir de 2023.

Trata-se de iniciativas que exigirão maior cuidado das organizações tanto em suas ações individuais como no relacionamento com seus públicos de interesse.

Além disso, o CEO da Kronoos, plataforma brasileira SaaS para compliance, Alexandre Pegoraro, ressalta que, na prática, os novos regulamentos anti-greenwashing, que devem atingir o Brasil em breve, têm em comum o aumento das exigências para que as empresas coletem seus próprios dados para respaldar quaisquer reivindicações ambientais e que os dados sejam claros, objetivos e verificáveis.

Segundo ele, além de dados referentes aos processos produtivos, esta captação se refere também aos relacionamentos entre as organizações e seus públicos-alvo.

Por fim, segundo dados apresentados pela Kronoos, o aumento dos esforços por parte das empresas para uma atuação ESG mais verdadeira foi reforçado por Guterres.

De acordo com Guterres, os governos precisam desenvolver planos de ação ousados para proteger os recursos naturais colocando o planeta na direção da recuperação.

Para isso, ele deseja a participação ativa de investidores e do setor de negócios na inclusão da proteção à biodiversidade em seus planos e projetos.